O Metamodelo ambiciona descrever a realidade das organizações de uma forma Integral, incluindo as dimensões dos quadrantes, níveis e linhas.
Quadrantes
Os quatro quadrantes podem ser visualizados na presença das três grandes dimensões do Eu, do Nós e do Isto (I, We, Its), considerando com a mesma fundamental importância as dimensões organizacionais do indivíduo (quadrantes superiores – individual subjetivo e objetivo), das relações (o quadrante inferior esquerdo – subjetivo coletivo) e da organização (quadrante inferior direito – objetivo coletivo).
Níveis
O Metamodelo contempla também as camadas de profundidade, os níveis de consciência ou do ser, em cada uma das dimensões:
§ A camada superior (ou mais profunda e interior) Causal/Sutil – essência, significado mais profundo, orientação última ou ulterior – é experienciada no indivíduo como significado; pelas relações é experienciada como propósito compartilhado e pela organização como visão; e ambas as três são diferentes expressões do propósito maior ou missão da organização.
§ A camada intermediária Mental é experienciada no indivíduo como Modelo Mental; nas relações como relações de poder; e na organização como estratégias.
§ A camada Emocional é experienciada pelo indivíduo como Motivação Intrínseca; nas relações como Vínculos Afetivos; e na organização como Execução das ações.
§ A camada Física, mais exterior e aparente, é experienciada pelo indivíduo como performance e comportamento; pelas relações como Inteligência Coletiva, Símbolos e Ritos; e pela organização como Resultados Econômicos, Sociais, Ambientais e os Sistemas.
Linhas, Tipos e Estados
Embora não explícitos no Metamodelo, recomenda-se enfaticamente que os estudos Integrais que utilizarem o Metamodelo façam uso, conforme a relevância, das distinções de Linhas de Desenvolvimento (linhas cognitiva, moral/valores, afetiva, interpessoal, espiritual, etc.), de Tipos (tipos de organizações, perfis de indivíduos, estilos de liderança, diferenças culturais, de mercados) e Estados (sazonalidade e flutuações de mercado, ciclos de vida de produtos, fases de projeto, clima organizacional, gerenciamento de crises, etc...); contribuindo assim para um aprofundamento do conhecimento da administração com toda a riqueza que a Abordagem Integral pode oferecer.
Para quem não conhece o Modelo Integral de Ken Wilber, aí vai um pequeno glossário para facilitar a compreensão:
Glossário
Abordagem Integral (ou AQAL)
Desenvolvida pelo filósofo e escritor norte-americano Ken Wilber, AQAL (pronuncia-se Ah-Kwal) parece ser a mais compreensiva abordagem para a realidade até hoje. Ela é uma Super ou Metateoria que pretende explicar como as mais importantes metodologias e experiências reveladas por estas metodologias se relacionam de uma forma coerente. A correlação pragmática da Abordagem AQAL (Integral) é uma série de práticas sociais chamada Pluralismo Metodológico Integral. A aplicação pessoal do AQAL é chamada Prática de Vida Integral. “AQAL” é uma abreviação de ‘All-quadrants, all-levels, all-lines, all-states and all-types’ (Todos os quadrantes, todos os níveis, todas as linhas, todos os estados e todos os tipos).
O termo AQAL ou Abordagem Integral também pode ser substituído por Teoria Integral, Mapa Integral, Modelo Integral e Sistema Operacional Integral.
Altitude
Um grau geral de desenvolvimento (isto é, grau de consciência ou grau de complexidade), aplicável a qualquer linha.
Camada de Consciência: 1a. Camada
´Primeira Camada’ é a expressão usada para resumir os seis principais níveis de desenvolvimento de Valores de acordo com Clare Graves e a Espiral Dinâmica: Sentido de Sobrevivência, Espíritos Parentais, Deuses Poderosos, Força da Verdade, Esforço Dirigido e Vínculo Humano. Os estágios da primeira camada são caracterizados pela crença de que ‘meus valores são os únicos valores corretos’. Isto se contrasta com os níveis de segunda camada de desenvolvimento, em que os indivíduos reconhecem a importância de todos os sistemas de Valores. A Teoria Integral usa o termo primeira camada para se referir aos seis primeiros estágios ou níveis de altitude de desenvolvimento (Infravermelho, Magenta, Vermelho, Âmbar, Laranja e Verde).
Camada de Consciência: 2a. Camada
Termo usado para resumir os dois níveis de desenvolvimento “Fluxo Flexível” e “Visão Global” de Valores do Modelo da Espiral Dinâmica. Estes níveis são caracterizados pela capacidade de ver a importância relativa de todos os sistemas de valores, diferentemente dos níveis de primeira camada, que declaram os seus valores como sendo os únicos valores corretos. A Teoria Integral usa o termo Segunda Camada para se referir aos níveis de altitude de desenvolvimento Verde-Água e Turquesa.
Campo Morfogenético
Uma hipótese formulada pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake para descrever campos de forma; padrões ou estruturas de ordem. Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos mas também de cristais e moléculas. Eles são campos não físicos que exercem influência sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente.
Através dos hábitos os campos morfogenéticos se modificam dando causa, deste modo, às mudanças estruturais dos sistemas a que estão associados. Segundo o cientista, os campos mórficos são estruturas que se estendem no espaço-tempo emoldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material.
Epistemologia
Tradicionalmente, é o estudo do conhecimento e a sua validação. Na Pós-Metafísica Integral, não é uma disciplina ou atividade separada, mas o estudo do aspecto da matriz AQAL experienciada como inteligibilidade. Pode ser usado em contraste ao termo Ontologia, que significa o estudo do ser ou da realidade, o aspecto da matriz AQAL que é experienciada como estrutura duradoura, imutável.
Estados
Aspectos temporários de um fenômeno encontrados em todos os quadrantes. No Superior Esquerdo, por exemplo, estão os três estados naturais de Vigília, Sonho e Sono Profundo; estados meditativos; e experiências de pico (todos podem ser virtualmente acessados em qualquer nível de desenvolvimento). Outros exemplos de estados incluem a atividade cerebral no quadrante Superior Direito; estados culturais (exemplo: histeria em massa) no Inferior Esquerdo; e estados climáticos no Inferior Direito.
Entropia
A medida do grau de desorganização progressiva de um sistema ou imprevisibilidade de informação. O princípio da entropia, inicialmente previsto pelo físico alemão Rudolf Clausius, diz respeito à degradação de energia que ocorre em um sistema de acordo com a segunda lei da termodinâmica e o fato de que em qualquer mudança física nem toda a energia que está no sistema inicial e que constitui o corpo é encontrado no sistema e na constituição do corpo final.
Holarquia
Um termo usado para denotar hierarquias de desenvolvimento ou hierarquias aninhadas; uma ordenação progressiva de inteireza.
Integral
1. Completo, balanceado, inteiro, não faltando nada essencial. Neste uso geral, “integral” é usado tipicamente em letra minúscula.
2. Quando usado em letra maiúscula, “Integral” é sinônimo de AQAL. Neste uso, “Arte Integral”, “Ecologia Integral”, ou “Negócio Integral”, significam “Arte AQAL”, Ecologia AQAL” e “Negócio AQAL”, etc.
Linhas
Caminhos ou capacidades que seguem por níveis de desenvolvimento de forma relativamente independente. A teoria de Inteligências Múltiplas de Howard Gardner é um exemplo de estudo de linhas de desenvolvimento. Há evidências de mais de uma dúzia de linhas de desenvolvimento, incluindo a cognitiva, moral, auto identidade, estética, sinestésica, linguística, musical e matemática. A Teoria Integral geralmente classifica estas linhas de acordo com um dos três tipos: linhas cognitivas (como estudado por Louis Piaget, Robert Keegan, Kurt Fischer, etc.); linhas auto-relacionadas (por exemplo moral, auto identidade, necessidades, etc.); e capacidades ou talentos (por exemplo capacidade musical, capacidade sinestésica, capacidade introspectiva, etc.). O desenvolvimento cognitivo é necessário mas não suficiente para as linhas auto-relacionadas e parece ser necessária para a maioria das capacidades.
Níveis
Um nível é uma mensuração genérica para organizar “maior” e “menor”. Quando os termos “estruturas”, “estágios” e “ondas” são às vezes livremente usados para se referir aos “níveis”, cada termo tem a suas próprias e importantes nuances. Qualquer nível específico tem uma estrutura relacionada. Níveis tendem se desdobrar em uma sequência e então progredir através de estágios. Finalmente, níveis não são rigidamente separados uns dos outros, mas são ondas fluidas sobrepostas. Resumindo, níveis são mensurações abstratas para representar distinções de classes, fluidas porém qualitativas, de padrões recorrentes dentro das linhas de desenvolvimento. Alguns exemplos incluem egocêntrico, etnocêntrico, mundicêntrico, kosmocêntrico e etc.
Quadrantes
Representam as quatro dimensões básicas de todos os hólons individuais: o interior e o exterior de uma individualidade e de uma coletividade. Eles são designados como Superior Esquerdo (interior individual), Superior Direito (exterior-individual), Inferior Esquerdo (interior-coletivo) e Inferior Direito (exterior-coletivo). os quadrantes correspondem ao “Eu”, “Nós”, “Isto” e “Istos”, que são também resumidos como ‘Os Três Grandes’: “Eu”, “Nós” e “Isto(s)”. Os Três Grandes são correlacionados, contudo não idênticos, as esferas de valor Arte, Moral e Ciência, e aos Valores de Juízo de Platão do “Bom”, “Belo” e “Verdadeiro”. As oito zonas referem-se ao interior e o exterior dos quatro quadrantes.
Sintropia
A sintropia, também designada negentropia – entropia negativa, é o contrário de entropia, ou seja, mede a organização das partículas do sistema. Um elemento negentrópico é aquele que contribui para o equilíbrio e para o desenvolvimento organizacional. A sintropia é um princípio simétrico e oposto ao de entropia física. O princípio da Sintropia faz com que sua existência seja preservada apesar da entropia nesse mesmo sistema. É um processo que se opõe à perda de energia, e desorganização através de uma injeção de novas energias geradas a partir deste mesmo processo ou de outros, de fora do sistema, e muitas vezes energia inútil nestes.
Tetra-Entrelaçamento
O ato pelo qual um hólon se engrena ou se ordena pelas pressões de seleção (ou seja, as afirmações de validade) de todos os quatro quadrantes. Afim de tetra-entrelaçar, cada hólon precisa, em algum grau, ser capaz de registrar-se exteriormente com precisão suficiente (verdade), registrar-se interiormente com precisão suficiente (veracidade), entender-se no meio cultural (entendimento mútuo), e encaixar a um sistema social (encaixe funcional). Também se refere a tetra-evolução, significando que todas as quatro pressões de seleção devem ser tratadas adequadamente, para o hólon evoluir.
Tipos
Estilos horizontais disponíveis em qualquer linha de desenvolvimento dentro dos quadrantes. Exemplos de quadrantes incluem Myers-Briggs, Eneagrama, masculino e feminino no Superior-Esquerdo; tipos corporais no Superior-Direito; tipos culturais no Inferior-Esquerdo e tipos de biomas no Inferior-Direito.
Quadrantes
Os quatro quadrantes podem ser visualizados na presença das três grandes dimensões do Eu, do Nós e do Isto (I, We, Its), considerando com a mesma fundamental importância as dimensões organizacionais do indivíduo (quadrantes superiores – individual subjetivo e objetivo), das relações (o quadrante inferior esquerdo – subjetivo coletivo) e da organização (quadrante inferior direito – objetivo coletivo).
Níveis
O Metamodelo contempla também as camadas de profundidade, os níveis de consciência ou do ser, em cada uma das dimensões:
§ A camada superior (ou mais profunda e interior) Causal/Sutil – essência, significado mais profundo, orientação última ou ulterior – é experienciada no indivíduo como significado; pelas relações é experienciada como propósito compartilhado e pela organização como visão; e ambas as três são diferentes expressões do propósito maior ou missão da organização.
§ A camada intermediária Mental é experienciada no indivíduo como Modelo Mental; nas relações como relações de poder; e na organização como estratégias.
§ A camada Emocional é experienciada pelo indivíduo como Motivação Intrínseca; nas relações como Vínculos Afetivos; e na organização como Execução das ações.
§ A camada Física, mais exterior e aparente, é experienciada pelo indivíduo como performance e comportamento; pelas relações como Inteligência Coletiva, Símbolos e Ritos; e pela organização como Resultados Econômicos, Sociais, Ambientais e os Sistemas.
Linhas, Tipos e Estados
Embora não explícitos no Metamodelo, recomenda-se enfaticamente que os estudos Integrais que utilizarem o Metamodelo façam uso, conforme a relevância, das distinções de Linhas de Desenvolvimento (linhas cognitiva, moral/valores, afetiva, interpessoal, espiritual, etc.), de Tipos (tipos de organizações, perfis de indivíduos, estilos de liderança, diferenças culturais, de mercados) e Estados (sazonalidade e flutuações de mercado, ciclos de vida de produtos, fases de projeto, clima organizacional, gerenciamento de crises, etc...); contribuindo assim para um aprofundamento do conhecimento da administração com toda a riqueza que a Abordagem Integral pode oferecer.
Para quem não conhece o Modelo Integral de Ken Wilber, aí vai um pequeno glossário para facilitar a compreensão:
Glossário
Abordagem Integral (ou AQAL)
Desenvolvida pelo filósofo e escritor norte-americano Ken Wilber, AQAL (pronuncia-se Ah-Kwal) parece ser a mais compreensiva abordagem para a realidade até hoje. Ela é uma Super ou Metateoria que pretende explicar como as mais importantes metodologias e experiências reveladas por estas metodologias se relacionam de uma forma coerente. A correlação pragmática da Abordagem AQAL (Integral) é uma série de práticas sociais chamada Pluralismo Metodológico Integral. A aplicação pessoal do AQAL é chamada Prática de Vida Integral. “AQAL” é uma abreviação de ‘All-quadrants, all-levels, all-lines, all-states and all-types’ (Todos os quadrantes, todos os níveis, todas as linhas, todos os estados e todos os tipos).
O termo AQAL ou Abordagem Integral também pode ser substituído por Teoria Integral, Mapa Integral, Modelo Integral e Sistema Operacional Integral.
Altitude
Um grau geral de desenvolvimento (isto é, grau de consciência ou grau de complexidade), aplicável a qualquer linha.
Camada de Consciência: 1a. Camada
´Primeira Camada’ é a expressão usada para resumir os seis principais níveis de desenvolvimento de Valores de acordo com Clare Graves e a Espiral Dinâmica: Sentido de Sobrevivência, Espíritos Parentais, Deuses Poderosos, Força da Verdade, Esforço Dirigido e Vínculo Humano. Os estágios da primeira camada são caracterizados pela crença de que ‘meus valores são os únicos valores corretos’. Isto se contrasta com os níveis de segunda camada de desenvolvimento, em que os indivíduos reconhecem a importância de todos os sistemas de Valores. A Teoria Integral usa o termo primeira camada para se referir aos seis primeiros estágios ou níveis de altitude de desenvolvimento (Infravermelho, Magenta, Vermelho, Âmbar, Laranja e Verde).
Camada de Consciência: 2a. Camada
Termo usado para resumir os dois níveis de desenvolvimento “Fluxo Flexível” e “Visão Global” de Valores do Modelo da Espiral Dinâmica. Estes níveis são caracterizados pela capacidade de ver a importância relativa de todos os sistemas de valores, diferentemente dos níveis de primeira camada, que declaram os seus valores como sendo os únicos valores corretos. A Teoria Integral usa o termo Segunda Camada para se referir aos níveis de altitude de desenvolvimento Verde-Água e Turquesa.
Campo Morfogenético
Uma hipótese formulada pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake para descrever campos de forma; padrões ou estruturas de ordem. Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos mas também de cristais e moléculas. Eles são campos não físicos que exercem influência sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente.
Através dos hábitos os campos morfogenéticos se modificam dando causa, deste modo, às mudanças estruturais dos sistemas a que estão associados. Segundo o cientista, os campos mórficos são estruturas que se estendem no espaço-tempo emoldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material.
Epistemologia
Tradicionalmente, é o estudo do conhecimento e a sua validação. Na Pós-Metafísica Integral, não é uma disciplina ou atividade separada, mas o estudo do aspecto da matriz AQAL experienciada como inteligibilidade. Pode ser usado em contraste ao termo Ontologia, que significa o estudo do ser ou da realidade, o aspecto da matriz AQAL que é experienciada como estrutura duradoura, imutável.
Estados
Aspectos temporários de um fenômeno encontrados em todos os quadrantes. No Superior Esquerdo, por exemplo, estão os três estados naturais de Vigília, Sonho e Sono Profundo; estados meditativos; e experiências de pico (todos podem ser virtualmente acessados em qualquer nível de desenvolvimento). Outros exemplos de estados incluem a atividade cerebral no quadrante Superior Direito; estados culturais (exemplo: histeria em massa) no Inferior Esquerdo; e estados climáticos no Inferior Direito.
Entropia
A medida do grau de desorganização progressiva de um sistema ou imprevisibilidade de informação. O princípio da entropia, inicialmente previsto pelo físico alemão Rudolf Clausius, diz respeito à degradação de energia que ocorre em um sistema de acordo com a segunda lei da termodinâmica e o fato de que em qualquer mudança física nem toda a energia que está no sistema inicial e que constitui o corpo é encontrado no sistema e na constituição do corpo final.
Holarquia
Um termo usado para denotar hierarquias de desenvolvimento ou hierarquias aninhadas; uma ordenação progressiva de inteireza.
Integral
1. Completo, balanceado, inteiro, não faltando nada essencial. Neste uso geral, “integral” é usado tipicamente em letra minúscula.
2. Quando usado em letra maiúscula, “Integral” é sinônimo de AQAL. Neste uso, “Arte Integral”, “Ecologia Integral”, ou “Negócio Integral”, significam “Arte AQAL”, Ecologia AQAL” e “Negócio AQAL”, etc.
Linhas
Caminhos ou capacidades que seguem por níveis de desenvolvimento de forma relativamente independente. A teoria de Inteligências Múltiplas de Howard Gardner é um exemplo de estudo de linhas de desenvolvimento. Há evidências de mais de uma dúzia de linhas de desenvolvimento, incluindo a cognitiva, moral, auto identidade, estética, sinestésica, linguística, musical e matemática. A Teoria Integral geralmente classifica estas linhas de acordo com um dos três tipos: linhas cognitivas (como estudado por Louis Piaget, Robert Keegan, Kurt Fischer, etc.); linhas auto-relacionadas (por exemplo moral, auto identidade, necessidades, etc.); e capacidades ou talentos (por exemplo capacidade musical, capacidade sinestésica, capacidade introspectiva, etc.). O desenvolvimento cognitivo é necessário mas não suficiente para as linhas auto-relacionadas e parece ser necessária para a maioria das capacidades.
Níveis
Um nível é uma mensuração genérica para organizar “maior” e “menor”. Quando os termos “estruturas”, “estágios” e “ondas” são às vezes livremente usados para se referir aos “níveis”, cada termo tem a suas próprias e importantes nuances. Qualquer nível específico tem uma estrutura relacionada. Níveis tendem se desdobrar em uma sequência e então progredir através de estágios. Finalmente, níveis não são rigidamente separados uns dos outros, mas são ondas fluidas sobrepostas. Resumindo, níveis são mensurações abstratas para representar distinções de classes, fluidas porém qualitativas, de padrões recorrentes dentro das linhas de desenvolvimento. Alguns exemplos incluem egocêntrico, etnocêntrico, mundicêntrico, kosmocêntrico e etc.
Quadrantes
Representam as quatro dimensões básicas de todos os hólons individuais: o interior e o exterior de uma individualidade e de uma coletividade. Eles são designados como Superior Esquerdo (interior individual), Superior Direito (exterior-individual), Inferior Esquerdo (interior-coletivo) e Inferior Direito (exterior-coletivo). os quadrantes correspondem ao “Eu”, “Nós”, “Isto” e “Istos”, que são também resumidos como ‘Os Três Grandes’: “Eu”, “Nós” e “Isto(s)”. Os Três Grandes são correlacionados, contudo não idênticos, as esferas de valor Arte, Moral e Ciência, e aos Valores de Juízo de Platão do “Bom”, “Belo” e “Verdadeiro”. As oito zonas referem-se ao interior e o exterior dos quatro quadrantes.
Sintropia
A sintropia, também designada negentropia – entropia negativa, é o contrário de entropia, ou seja, mede a organização das partículas do sistema. Um elemento negentrópico é aquele que contribui para o equilíbrio e para o desenvolvimento organizacional. A sintropia é um princípio simétrico e oposto ao de entropia física. O princípio da Sintropia faz com que sua existência seja preservada apesar da entropia nesse mesmo sistema. É um processo que se opõe à perda de energia, e desorganização através de uma injeção de novas energias geradas a partir deste mesmo processo ou de outros, de fora do sistema, e muitas vezes energia inútil nestes.
Tetra-Entrelaçamento
O ato pelo qual um hólon se engrena ou se ordena pelas pressões de seleção (ou seja, as afirmações de validade) de todos os quatro quadrantes. Afim de tetra-entrelaçar, cada hólon precisa, em algum grau, ser capaz de registrar-se exteriormente com precisão suficiente (verdade), registrar-se interiormente com precisão suficiente (veracidade), entender-se no meio cultural (entendimento mútuo), e encaixar a um sistema social (encaixe funcional). Também se refere a tetra-evolução, significando que todas as quatro pressões de seleção devem ser tratadas adequadamente, para o hólon evoluir.
Tipos
Estilos horizontais disponíveis em qualquer linha de desenvolvimento dentro dos quadrantes. Exemplos de quadrantes incluem Myers-Briggs, Eneagrama, masculino e feminino no Superior-Esquerdo; tipos corporais no Superior-Direito; tipos culturais no Inferior-Esquerdo e tipos de biomas no Inferior-Direito.