O filósofo Clóvis de Barros Filho estimulou a reflexão sobre o que é ética e sobre o lugar dela na busca por resultados
A trajetória de uma pessoa, a conduta embasada no resultado e os valores e princípios individuais são, para o filósofo e professor de ética da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Clóvis de Barros Filho, perspectivas que podem pautar a vida em sociedade. À audiência da HSM ExpoManagement 2013, ele revelou os muitos significados da palavra “ética”.
O primeiro grande sentido vem da filosofia grega, a partir da avaliação da vida e trajetória de cada indivíduo. “Como a vida tem que ser vivida para ser boa?”, é a pergunta que se deve fazer, segundo essa perspectiva.
Em uma segunda ótica, o que é ético é determinado pelo resultado de uma conduta específica, e faz com que uma atitude só seja boa depois de conhecidos os resultados da ação, como sair vencedor de uma partida ou bater uma meta de vendas.
Se, porém, a ética de resultados não resiste a uma análise criteriosa de conceitos, o professor apresenta o terceiro sentido da palavra “ética”: o que leva em consideração princípios e valores, e que não concebe o fato de o resultado ser o único critério que julga condutas. Nesse caso, valores como verdade, criatividade ou sustentabilidade definem a conduta de empresas e indivíduos, independentemente do resultado obtido ou do alcance de uma meta de lucro.
Por conta disso, muitas empresas se equivocam ao desenhar seus modelos de negócios, e o professor esclarece que as boas condutas são definidas por valores em comum, e não faz sentido defini-los, se o que se deve ter é foco exclusivo no resultado. Quando se foca somente uma coisa, não se vê as demais. “Quando você foca o resultado, todo o resto não importa para você. O foco desmerece a inteligência e compromete os valores, que são nossa verdadeira definição”, resumiu o professor.
Sendo assim, em um quarto sentido da palavra ética, considera-se o modo como pessoas e empresas enfrentam os problemas e como estão dispostas a conviverem entre si. Sua identidade, sua trajetória, seus princípios e suas referências pautam a estratégia e são aquilo que diferencia uma empresa da outra, e não o resultado econômico.
A trajetória de uma pessoa, a conduta embasada no resultado e os valores e princípios individuais são, para o filósofo e professor de ética da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Clóvis de Barros Filho, perspectivas que podem pautar a vida em sociedade. À audiência da HSM ExpoManagement 2013, ele revelou os muitos significados da palavra “ética”.
O primeiro grande sentido vem da filosofia grega, a partir da avaliação da vida e trajetória de cada indivíduo. “Como a vida tem que ser vivida para ser boa?”, é a pergunta que se deve fazer, segundo essa perspectiva.
Em uma segunda ótica, o que é ético é determinado pelo resultado de uma conduta específica, e faz com que uma atitude só seja boa depois de conhecidos os resultados da ação, como sair vencedor de uma partida ou bater uma meta de vendas.
Se, porém, a ética de resultados não resiste a uma análise criteriosa de conceitos, o professor apresenta o terceiro sentido da palavra “ética”: o que leva em consideração princípios e valores, e que não concebe o fato de o resultado ser o único critério que julga condutas. Nesse caso, valores como verdade, criatividade ou sustentabilidade definem a conduta de empresas e indivíduos, independentemente do resultado obtido ou do alcance de uma meta de lucro.
Por conta disso, muitas empresas se equivocam ao desenhar seus modelos de negócios, e o professor esclarece que as boas condutas são definidas por valores em comum, e não faz sentido defini-los, se o que se deve ter é foco exclusivo no resultado. Quando se foca somente uma coisa, não se vê as demais. “Quando você foca o resultado, todo o resto não importa para você. O foco desmerece a inteligência e compromete os valores, que são nossa verdadeira definição”, resumiu o professor.
Sendo assim, em um quarto sentido da palavra ética, considera-se o modo como pessoas e empresas enfrentam os problemas e como estão dispostas a conviverem entre si. Sua identidade, sua trajetória, seus princípios e suas referências pautam a estratégia e são aquilo que diferencia uma empresa da outra, e não o resultado econômico.