Há praticamente um consenso entre as lideranças do movimento integral de que não existem, nos dias atuais, organizações operando em um nível integral (ou de segunda camada de consciência). Porém, existem muitas pessoas na transição ou já estabilizadas na segunda camada de consciência que trabalham nas ou para as organizações, pensando e agindo em busca de soluções para os infindáveis problemas que o nível predominante de visão de mundo e de valores presentes nas organizações atuais são insuficientes para resolver.
Para estes profissionais - consultores, executivos e empreendedores – um modelo organizacional baseado num olhar integral constituiria numa referência importante para possibilitar a observação (diagnósticos e visão crítica), o pensamento (formulação de estratégias e de caminhos criativos) e a intervenção (liderança e capacidade operacional) na intenção de elevar o nível de consciência nas organizações em todas as suas dimensões.
Com este intuito, o Núcleo de Negócios do Instituto Integral Brasil, consolidou um Metamodelo Integral de Gestão, que apresentaremos a seguir.
Por que Metamodelo?
Devido ao alto grau de complexidade nas grandes corporações – cujo espectro de atuação é extremamente amplo e demanda uma variada amplitude nos modos de gestão – surgiu a necessidade do desenvolvimento de Metamodelos - desenhos organizacionais mais abrangentes e fundamentais, que podem servir para qualquer ramo de atuação da corporação mantendo a coesão do sistema maior.
O objetivo do Núcleo de Negócios do Instituto Integral Brasil é propor um modelo de referência mais abrangente e profundo possível - uma epistemologia para a descrição dos componentes e o funcionamento de qualquer tipo de organização, e portanto, o Metamodelo é o conceito no campo da administração que mais se adequa a este esforço.
Integral
O Metamodelo tem a pretensão de refletir os preceitos da Abordagem Integral (ver glossário no último capítulo desta série), desta forma, ser abrangente, profundo, não reducionista, constituído através de uma ótica desenvolvimentista e de valores pautados na inclusão crítica (e não uma inclusão eclética).
Este Metamodelo, embora reflita a Visão Integral, não foi construído por meio do Modelo Integral, uma vez que este já se constitui uma epistemologia da realidade. O caminho adotado foi a observação direta da realidade das organizações e a partir desta realidade, construir uma epistemologia própria das organizações. No último capítulo há uma breve correlação entre o Modelo Integral originalmente descrito por Ken Wilber e o Metamodelo Integral de Gestão. Recomenda-se que pesquisadores aprofundem seus estudos sobre o campo dos negócios observando a realidade descrita no Metamodelo, utilizando o Modelo Integral como parâmetro organizador; ampliando assim a aderência destas duas traduções da realidade.
Possíveis usos do Metamodelo
Para estes profissionais - consultores, executivos e empreendedores – um modelo organizacional baseado num olhar integral constituiria numa referência importante para possibilitar a observação (diagnósticos e visão crítica), o pensamento (formulação de estratégias e de caminhos criativos) e a intervenção (liderança e capacidade operacional) na intenção de elevar o nível de consciência nas organizações em todas as suas dimensões.
Com este intuito, o Núcleo de Negócios do Instituto Integral Brasil, consolidou um Metamodelo Integral de Gestão, que apresentaremos a seguir.
Por que Metamodelo?
Devido ao alto grau de complexidade nas grandes corporações – cujo espectro de atuação é extremamente amplo e demanda uma variada amplitude nos modos de gestão – surgiu a necessidade do desenvolvimento de Metamodelos - desenhos organizacionais mais abrangentes e fundamentais, que podem servir para qualquer ramo de atuação da corporação mantendo a coesão do sistema maior.
O objetivo do Núcleo de Negócios do Instituto Integral Brasil é propor um modelo de referência mais abrangente e profundo possível - uma epistemologia para a descrição dos componentes e o funcionamento de qualquer tipo de organização, e portanto, o Metamodelo é o conceito no campo da administração que mais se adequa a este esforço.
Integral
O Metamodelo tem a pretensão de refletir os preceitos da Abordagem Integral (ver glossário no último capítulo desta série), desta forma, ser abrangente, profundo, não reducionista, constituído através de uma ótica desenvolvimentista e de valores pautados na inclusão crítica (e não uma inclusão eclética).
Este Metamodelo, embora reflita a Visão Integral, não foi construído por meio do Modelo Integral, uma vez que este já se constitui uma epistemologia da realidade. O caminho adotado foi a observação direta da realidade das organizações e a partir desta realidade, construir uma epistemologia própria das organizações. No último capítulo há uma breve correlação entre o Modelo Integral originalmente descrito por Ken Wilber e o Metamodelo Integral de Gestão. Recomenda-se que pesquisadores aprofundem seus estudos sobre o campo dos negócios observando a realidade descrita no Metamodelo, utilizando o Modelo Integral como parâmetro organizador; ampliando assim a aderência destas duas traduções da realidade.
Possíveis usos do Metamodelo
Antes de ser uma ferramenta, o Metamodelo Integral de Gestão é uma descrição da realidade das organizações; desta forma, ele contribui para a internalização de uma visão de mundo de segunda camada conforme é estudado e aplicado por pesquisadores, consultores e administradores. Na medida em que ele é mais amplamente compreendido e assimilado, maior são as possibilidades para a sua apropriação criativa e prática. Como exemplo:
- Modelo para startups, visto que quanto mais cedo em um processo as diretrizes forem implementadas, maior a chance de serem bem sucedidas;
- Pesquisas, formulações teóricas e estudos de caso – ampliando o conhecimento no campo dos negócios e da gestão, orientado pela visão integral;
- Modelo de consultoria para empresas em busca de um processo de evolução mais integral e sustentável;
- Incubação de novos negócios e empreendedorismo;
- Grade disciplinar de cursos e treinamentos, contribuindo para a disseminação do conhecimento orientado pela visão integral.
Por hoje é só, não deixe de acompanhar na próxima semana a publicação do capítulo 2, quando iremos apresentar o Metamodelo Integral de Gestão.