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Metamodelo Integral de Gestão - Capítulo 2

23/6/2014

 
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1.    
Definição de Gestão 

Gestão, gerenciamento ou administração é a habilidade ou técnica exercida para eliminar a tensão entre a posição atual (presente) e a posição almejada (futuro) nas três perspectivas da organização (Indivíduo, Relações e Organização); utilizando a liderança e a aprendizagem.

1.1.         Liderança

O papel e a habilidade de conduzir o propósito da organização em todas as suas dimensões, apoiando-se num processo contínuo de aprendizado; o líder é todo e qualquer indivíduo que ocupa o papel essencialmente humano de experienciar a autoridade, convergindo os indivíduos em prol dos objetivos individuais, coletivos e organizacionais.

Pela ótica integral, a liderança deve ser exercida considerando todos os níveis de consciência presentes na organização, não no sentido de conformar a ação e o comando a estes níveis, e sim para tornar as ações perceptíveis, inteligíveis e preferencialmente significadas por todos os níveis de consciência envolvidos em determinada operação.

1.2.         Aprendizagem

O processo de desenvolvimento organizacional, que ocorre pela observação crítica dos resultados e da cultura nas três perspectivas  (Indivíduo, Relações e Organização), sintetizando a experiência adquirida em forma de inovação, criatividade e desenvolvimento por meio da retroalimentação (feedback) no exercício da liderança. A qualidade do aprendizado está diretamente relacionada à capacidade de constante monitoramento da realidade em comparação com o propósito maior da organização, à capacidade de julgamento pelos valores da organização e finalmente, à capacidade da liderança imprimir as mudanças almejadas.

Pela ótica integral, a aprendizagem deve gerar um sistema que apoie ações em um nível de consciência mais elevado, buscando, ao invés de planejamento e controle, o reconhecimento de tensões que, ao resolvê-los, liberam o sistema para continuar seu processo evolutivo. O risco a se evitar é a patologia pós-moderna, que abafa o conflito saudável e despreza a holarquia, ambos necessários para o surgimento de sistemas mais integrados.

No próximo capítulo iremos falar sobre Sistema de Negócios, na visão do Metamodelo Integral de Gestão, não perca.

Metamodelo Integral de Gestão - Capítulo 1

16/6/2014

 
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Há praticamente um consenso entre as lideranças do movimento integral de que não existem, nos dias atuais, organizações operando em um nível integral (ou de segunda camada de consciência). Porém, existem muitas pessoas na transição ou já estabilizadas na segunda camada de consciência que trabalham nas ou para as organizações, pensando e agindo em busca de soluções para os infindáveis problemas que o nível predominante de visão de mundo e de valores presentes nas organizações atuais são insuficientes para resolver.

Para estes profissionais - consultores, executivos e empreendedores – um modelo organizacional baseado num olhar integral constituiria numa referência importante para possibilitar a observação (diagnósticos e visão crítica), o pensamento (formulação de estratégias e de caminhos criativos) e a intervenção (liderança e capacidade operacional) na intenção de elevar o nível de consciência nas organizações em todas as suas dimensões.

Com este intuito, o Núcleo de Negócios do Instituto Integral Brasil, consolidou um Metamodelo Integral de Gestão, que apresentaremos a seguir.

Por que Metamodelo?

Devido ao alto grau de complexidade nas grandes corporações – cujo espectro de atuação é extremamente amplo e demanda uma variada amplitude nos modos de gestão – surgiu a necessidade do desenvolvimento de Metamodelos - desenhos organizacionais mais abrangentes e fundamentais, que podem servir para qualquer ramo de atuação da corporação mantendo a coesão do sistema maior.

O objetivo do Núcleo de Negócios do Instituto Integral Brasil é propor um modelo de referência mais abrangente e profundo possível - uma epistemologia para a descrição dos componentes e o funcionamento de qualquer tipo de organização, e portanto, o Metamodelo é o conceito no campo da administração que mais se adequa a este esforço.

Integral

O Metamodelo tem a pretensão de refletir os preceitos da Abordagem Integral (ver glossário no último capítulo desta série), desta forma, ser abrangente, profundo, não reducionista, constituído através de uma ótica desenvolvimentista e de valores pautados na inclusão crítica (e não uma inclusão eclética).

Este Metamodelo, embora reflita a Visão Integral, não foi construído por meio do Modelo Integral, uma vez que este já se constitui uma epistemologia da realidade. O caminho adotado foi a observação direta da realidade das organizações e a partir desta realidade, construir uma epistemologia própria das organizações. No último capítulo há uma breve correlação entre o Modelo Integral originalmente descrito por Ken Wilber e o Metamodelo Integral de Gestão. Recomenda-se que pesquisadores aprofundem seus estudos sobre o campo dos negócios observando a realidade descrita no Metamodelo, utilizando o Modelo Integral como parâmetro organizador; ampliando assim a aderência destas duas traduções da realidade.

Possíveis usos do Metamodelo


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Antes de ser uma ferramenta, o Metamodelo Integral de Gestão é uma descrição da realidade das organizações; desta forma, ele contribui para a internalização de uma visão de mundo de segunda camada conforme é estudado e aplicado por pesquisadores, consultores e administradores. Na medida em que ele é mais amplamente compreendido e assimilado, maior são as possibilidades para a sua apropriação criativa e prática. Como exemplo:

  • Modelo para startups, visto que quanto mais cedo em um processo as diretrizes forem implementadas, maior a chance de serem bem sucedidas;

  • Pesquisas, formulações teóricas e estudos de caso – ampliando o conhecimento no campo dos negócios e da gestão, orientado pela visão integral;

  • Modelo de consultoria para empresas em busca de um processo de evolução mais integral e sustentável;

  • Incubação de novos negócios e empreendedorismo;

  • Grade disciplinar de cursos e treinamentos, contribuindo para a disseminação do conhecimento orientado pela visão integral.

Por hoje é só, não deixe de acompanhar na próxima semana a publicação do capítulo 2, quando iremos apresentar o Metamodelo Integral de Gestão.

Apresentando o Metamodelo Integral de Gestão

14/6/2014

 
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O mundo da gestão mudou muito pouco nos últimos 150 anos, mas há alguns anos vem sendo desenvolvido na Inglaterra um novo método para o exercício da gestão conhecido como Metamodelo de Gestão. Empresas mais complexas estão adotando este sistema, como a GE, bastante conhecida, que aplica o mesmo modelo de gestão para fabricar turbinas de avião e dar crédito ao consumidor. Grandes organizações que se estendem por vários países, cujo espectro de atuação é extremamente amplo, e que demandam uma variada amplitude em modelos e métodos de gestão estão recorrendo a esses metamodelos.

O Núcleo de Negócios do Instituto Integral Brasil, organização da qual fazemos parte, vem pesquisando este sistema de gestão e buscando integrá-lo aos preceitos do Modelo Integral do pensador contemporâneo Ken Wilber. A partir desta pesquisa, estamos desenvolvendo um sistema de gestão que denominamos de Metamodelo Integral de Gestão. Incluímos a palavra “Integral”, que faz toda a diferença!

A principal característica deste Metamodelo Integral de Gestão é proporcionar um olhar mais integrado e Integral da gestão, considerando não apenas os aspectos relacionados aos processos e tecnologias, mas principalmente, incluindo as dimensões do indivíduo e suas relações no universo das organizações, em busca de um ambiente mais saudável, sustentável e inclusivo para a sociedade como um todo. 

A partir de hoje, iremos publicar semanalmente em nosso blog, o Metamodelo Integral de Gestão em seis capítulos. Esperamos que gostem! As sugestões e observações construtivas serão muito benvindas para que possamos aprimorar ainda mais este modelo.

Iniciamos hoje com essa breve introdução.

Foco no resultado?

24/5/2014

 
O filósofo Clóvis de Barros Filho estimulou a reflexão sobre o que é ética e sobre o lugar dela na busca por resultados 

A trajetória de uma pessoa, a conduta embasada no resultado e os valores e princípios individuais são, para o filósofo e professor de ética da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Clóvis de Barros Filho, perspectivas que podem pautar a vida em sociedade. À audiência da HSM ExpoManagement 2013, ele revelou os muitos significados da palavra “ética”. 

O primeiro grande sentido vem da filosofia grega, a partir da avaliação da vida e trajetória de cada indivíduo. “Como a vida tem que ser vivida para ser boa?”, é a pergunta que se deve fazer, segundo essa perspectiva. 

Em uma segunda ótica, o que é ético é determinado pelo resultado de uma conduta específica, e faz com que uma atitude só seja boa depois de conhecidos os resultados da ação, como sair vencedor de uma partida ou bater uma meta de vendas.   

Se, porém, a ética de resultados não resiste a uma análise criteriosa de conceitos, o professor apresenta o terceiro sentido da palavra “ética”: o que leva em consideração princípios e valores, e que não concebe o fato de o resultado ser o único critério que julga condutas. Nesse caso, valores como verdade, criatividade ou sustentabilidade definem a conduta de empresas e indivíduos, independentemente do resultado obtido ou do alcance de uma meta de lucro.

Por conta disso, muitas empresas se equivocam ao desenhar seus modelos de negócios, e o professor esclarece que as boas condutas são definidas por valores em comum, e não faz sentido defini-los, se o que se deve ter é foco exclusivo no resultado. Quando se foca somente uma coisa, não se vê as demais. “Quando você foca o resultado, todo o resto não importa para você. O foco desmerece a inteligência e compromete os valores, que são nossa verdadeira definição”, resumiu o professor.  

Sendo assim, em um quarto sentido da palavra ética, considera-se o modo como pessoas e empresas enfrentam os problemas e como estão dispostas a conviverem entre si. Sua identidade, sua trajetória, seus princípios e suas referências pautam a estratégia e são aquilo que diferencia uma empresa da outra, e não o resultado econômico.

Seja Bem Vindo (a)!

2/4/2014

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